China manda pastores pregar sobre confiança em Xi Jinping
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Publicado em 22/12/2021

A primeira Conferência Nacional sobre Trabalho Relacionado aos Assuntos Religiosos que o PCCh realizou desde 2016, foi presidida por Xi Jinping em 3 e 4 de dezembro. Ele pediu a todos envolvidos na gestão de atividades religiosas na China, um estudo mais aprofundado dos textos de Karl Marx sobre religião.

Xi Jinping também reiterou que a “Sinicização” da religião significa seu alinhamento com os princípios, metas e direções do PCCh, lamentando que o processo que ele começou com a conferência de 2016 não esteja avançando rápido o suficiente.

 

Segundo o presidente, os cristãos, em particular, tendem a se envolver em atividades de proselitismo, que são proibidas. Ele chamou atenção sobre a postagem de conteúdo religioso não autorizado nas mídias sociais.

A Igreja Three-self, controlada pelo governo, o órgão que o governo usa para controlar os protestantes chineses, foi a primeira chamada a implementar “imediatamente” as diretrizes da Conferência Nacional.

 

De acordo com Bitter Winter, o pastor Xu Xiaohong, presidente do Comitê do Movimento Three-Self Patriótico Cristão Chinês, organizou em 7 de dezembro uma reunião extraordinária do Comitê e do Conselho Cristão da China.

O comitê e o Conselho supervisionam a educação nas Igrejas Three-Self, o objetivo da reunião era ouvir uma gravação do discurso de Xi na Conferência Nacional, e elaborar um plano para implementá-lo nas mesmas.

Segundo Xu Xiaohong, as igrejas devem deixar de lado assuntos menos importantes e se concentrar na prevenção no COVID-19 e no 100º aniversário do Partido Comunista Chinês.  Xi Jinping pode ser resumido em “Nove deveres”, que devem se tornar o programa para todos os pastores e comunidade nas próximas semanas e meses.

Entre os “nove deveres” comentados, estão “entender que o trabalho religioso faz parte do trabalho maior do Partido Comunista”, “obedecer aos líderes do Partido e aos líderes religiosos oficialmente aprovados”, ” estudar e implementar a teoria marxista da religião”, entre outros.

 

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