Ativistas Feministas fazem campanha para levar mulheres para o México para abortar
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Publicado em 23/12/2021

Ativistas do aborto tentam frustrar novas leis do Texas que protegem bebês.

Ativistas do aborto no México e nos EUA trabalham juntas para construir uma rede pró-aborto. Além de levar mulheres através da fronteira, as ativistas também estão contrabandeando drogas abortivas do México para distribuir ilegalmente no Texas.

As ações vêm em resposta as leis do Texas implementadas em setembro. A lei estadual de batimentos cardíacos, que entrou em vigor em 1º de setembro, proíbe abortos uma vez que o batimento cardíaco de um bebê não nascido seja detectável.  Outra lei proíbe empresas de aborto de vender drogas abortivas sem ter nenhum contato pessoalmente.

 

“Não temos medo. Estamos dispostos a enfrentar a criminalização, porque a vida das mulheres importa mais do que sua lei”, disse a ativista do aborto Verónica Cruz Sánchez.

Estudos mostram que a droga do aborto mifepristone representa sérios riscos para as mães assim como para seus bebês não nascidos. A FDA ligou a droga do aborto a pelo menos 24 mortes de mulheres e 4.000 complicações graves entre 2000 e 2018.

 

De acordo com Life News,  sob o governo Barack Obama, a FDA parou de exigir que complicações não fatais de mifepristone fossem relatadas, por isso os números tendem a ser muito maiores.

Ativistas estão planejando ajudar os texanos e outros americanos que buscam abortos no México, e construir redes para transportar as pílulas de aborto ao norte da fronteira ou enviá-las por correio, algo que já começaram e agora planejam expandir”, informou Joe Pojman, diretor executivo da Texas Alliance for Life.

Dezenas de ativistas já marcaram uma reunião em janeiro para planejar estratégias, algumas já começaram a enviar pílulas para os EUA. Enquanto isso, no México, ativistas do aborto e potências internacionais têm pressionado o país a legalizar o aborto sob demanda.

Apenas alguns estados mexicanos permitem abortos. No entanto, defensores pró-vida estão preocupados que a situação possa mudar após uma decisão de setembro da Suprema Corte mexicana derrubar as penas criminais para abortistas.

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