O olhar de Jesus Cristo pelos mais necessitados é uma característica que constitui parte da essência do cristianismo. Nesse aspecto, as viúvas entram como figuras que necessitam de cuidados, motivo pelo qual a Bíblia está repleta de referências que fazem alusão a elas, como em Tiago 1:27, onde está escrito:
A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.”
Foi pensando nisso que a organização cristã World Challenge resolveu desenvolver um trabalho especialmente voltado para as viúvas. Os cristãos que integram a entidade missionária resolveram construir casas para 60 viúvas que vivem na Guatemala.
A escolha da região não foi por acaso, pois na Guatemala essas mulheres são completamente desvalorizadas enquanto seres humanos e cidadãs, sendo vistas como uma espécie de “fardo” a ser carregado pela sociedade
Assim, em 2018 teve início o trabalho de construção das casas, e ele contou com a ajuda de voluntários locais. Foi preciso muita mobilização para reunir os recursos necessários, o que felizmente foi concluído com sucesso.
“Nossa missão é ajudar os mais pobres dos pobres, por isso nos juntamos a essa missão local e desde então aceleramos seu programa em 100%”, disse Mark, diretor global de ministérios de ajuda da World Challenge, segundo o Christian Post.
“Visitei todas as casas que construímos, conheci as pessoas e ouvi suas histórias. E é simplesmente inacreditável. Muitas dessas mulheres estavam lutando apenas para sobreviver. A transformação que elas puderam experimentar foi realmente incrível”, explicou o missionário.
Como dar um palácio
No total, foram 60 viúvas que receberam as casas. Muitas delas com familiares dependentes que também foram beneficiados. Além da causa social, a World Challenge tratou de anunciar o amor de Cristo para as mulheres, mostrando que mais importante do que esta vida, é a eternidade com Deus.Mulheres que antes eram desprezadas pela sociedade, agora puderam sentir que são extremamente valiosas como filhas de Deus. “Pudemos compartilhar com ela o amor de Jesus por sua vida. Mostramos que foi Deus quem a tirou do anonimato. Tivemos esse privilégio”, concluiu o missionário.