Para Fernando Lemos, “os médicos deveriam ser as pessoas mais devotas a Deus do mundo”.
Embora a maioria dos médicos se identifique como ateus, o proctologista Fernando Lemos, conhecido através do canal no YouTube “Planeta Intestino”, diz que não entende isso.
“Os médicos são os profissionais mais céticos que existem, mas eu não consigo entender porque o médico não acredita em Deus. É impossível não acreditar vendo que podemos engolir um alimento e dentro da gente acontece uma digestão tão perfeita e aquilo não apodrece lá dentro”, citou.
“Nós beliscamos uma pessoa e em milésimos de segundos a informação sobe até o cérebro e depois volta para dar uma sensação de dor. É algo tão perfeito [o corpo humano], é impossível não crer [que existe um Deus]”, refletiu. “Os médicos deveriam ser as pessoas mais devotas a Deus do mundo”, continuou.
Em entrevista ao podcast “Inteligência Ltda”, ele contou sobre algumas experiências sobrenaturais que teve com Deus, tanto em Rosário do Sul quanto em Porto Alegre (RS).
Visão de uma paciente
“Eu estava operando, a paciente estava anestesiada do umbigo para baixo, e eu percebi que ela estava incomodada com alguma coisa. Então, ela me disse que precisava dizer algo, mas que eu poderia pensar que ela estava louca”, lembrou.
“Ela não sabia que eu era evangélico, mas disse que via alguém acima de mim com o formato de Cristo, me observando a todo tempo, e com seres parecidos com anjos”, disse ao contar que a paciente se declarou ateia.
“Expliquei a ela que não foi ilusão e que aquele era meu amigo, aquele que convido todos os dias para participar das minhas consultas e cirurgias”, disse Lemos ao compartilhar com a paciente que Deus tinha algo com ela.
“Essa senhora é minha paciente até hoje”, continuou. Entre outros relatos, pacientes descreveram anjos passeando pela sala de cirurgia, enquanto Lemos operava.
Experiência digna de um “filme de terror”
O cirurgião também conta sobre uma experiência que teve, num hospital de Porto Alegre, que foi digna de um “filme de terror”, como ele classificou.
“Há 19 anos, quando eu ainda era residente, me chamaram numa madrugada para reanimar um paciente. O normal é tentar reanimar por 30 minutos, mas nós tentamos até perto dos 45 minutos”, lembrou ao revelar que, na época, tinha ‘um pé na igreja e um pé no mundo’.
“O homem [que tinha câncer de pâncreas] não voltou, e eu queria que ele retornasse porque eu disse à família que ele teria alta no outro dia. Mas ele morreu”, relatou.
O médico conta que, pouco tempo depois, o homem começou a se retorcer na cama. Mas, como é normal acontecer alguns espasmos em pessoas que acabaram de morrer, ele não ficou impressionado.
“Mas ele começou a fazer uns grunhidos estranhos. Já era mais de 3 horas da manhã e todos saíram da sala rapidamente. Só eu fiquei. Parecia filme de terror”, disse ao relatar que o quarto ficou à meia luz, porque uma fase da iluminação queimou naquele instante.
“Eu quase vi os espíritos maus buscando a alma daquele homem e saindo daquele quarto. Eram vultos escuros e eu pude ouvir o homem urrando, como quem não queria ir. Isso aconteceu comigo, em meu primeiro ano de residência de cirurgia geral.
“A eternidade é uma realidade”
“Eu sabia que aquela experiência era comigo, para eu entender que essa vida aqui é passageira. Estou contando apenas algumas, mas eu já tive muitas experiências”, ressaltou.
“A eternidade é uma realidade. Para quem já viu muitas pessoas morrendo, isso fica claro. É aqui nessa terra que a gente decide tudo, não tem brincadeira. Talvez eu esteja aqui para dizer isso”, disse ao se referir à entrevista.
“Eu levo a vida muito a sério. Eu nunca coloco os meus méritos em primeiro lugar, porque é Deus através de seus propósitos que manda as pessoas para mim”, disse ao revelar que sente quando precisa falar sobre Deus para determinadas pessoas.
Independente de sua vida corrida em consultório, ele assume que “ouve a voz de Deus” e que mesmo sabendo que a maioria não é cristã, ele consagra todos de sua equipe.
“Eu oro para que as bênçãos de Deus alcancem eles e suas famílias e oro para que sejamos um veículo das bênçãos de Deus nessa terra. Isso serve para qualquer trabalho e para qualquer família”, concluiu