Ativismo LGBT+ em exposição ameaça ‘transexualizar seu bebê’ e diz que ‘Deus está morto’
Novidades
Publicado em 22/09/2022

Uma exposição realizada em uma instalação da prefeitura de Belo Horizonte continha um cartaz anunciando que o ativismo LGBT+ pretende impor a ideologia de gênero a bebês e diz que essa doutrinação não pode ser impedida.

O cartaz com a frase “Nós vamos transexualizar seu bebê e não há nada que você possa fazer” chamou atenção de uma pessoa que foi ao Centro de Referência das Juventudes de Belo Horizonte. O vídeo com as ameaças de doutrinação se tornou viral nas redes sociais.

No mesmo painel há uma pintura em que um rosto com feições demoníacas desenhado com referências a adornos femininos recebe a legenda “menine”, e num painel ao lado há a frase “Deus está morto”, uma referência clara ao filósofo Friedrich Nietzsche.

Diante da reação negativa em massa por parte da população, a prefeitura de Belo Horizonte informou que “a remoção dos cartazes foi providenciada”. A nota oficial, porém, se vale de dubiedade ao dizer que a gestão municipal da capital mineira não aprova “nenhum tipo de manifestação de ódio ou que viole os direitos humanos”.

Muitos usuários das redes sociais lembraram da exposição Queermuseu, patrocinada pelo banco Santander, que foi montada em Porto Alegre (RS) em 2017 e causou furor, o que levou a instituição a retirar o patrocínio, cancelando a abertura ao público. Alguns dos quadros traziam desenhos com frases como “criança viada e travesti”, além de vilipêndio a símbolos religiosos do catolicismo.

Confira a íntegra da nota da prefeitura enviada à Revista Oeste sobre a peça “artística” que promete “transexualizar seu bebê”:

“A prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, gestora Centro de Referência das Juventudes — CRJ, vem informar que não compactua com nenhum tipo de manifestação de ódio ou que viole os direitos humanos.

Tomamos ciência de que a Exposição CAUSCRJ22 sofreu algumas intervenções ofensivas e que violavam os direitos humanos nas obras, sem comunicação ou autorização da produção responsável pela exposição nem do Centro de Referência das Juventudes. Tão logo identificadas as intervenções, a remoção foi providenciada.

O CRJ recebe cerca de 10 mil jovens todos os meses, frequentado por diversos tipos de grupos para realização de ações e projetos realizados pelas, para e com as juventudes. O CRJ segue aberto às juventudes e à cidade de Belo Horizonte”.

Comentários