O pastor Ricardo Gondim, líder da Igreja Betesda em São Paulo, vem acentuando o seu distanciamento do segmento evangélico ao longo dos últimos anos.
O religioso que declarou apoio ao ex-presidente Lula (PT), ainda no primeiro turno, mais uma vez, negou a soberania de Deus em uma publicação nesta quarta-feira (5).
O ex-pastor assembleiano disse que não reconhece a soberania de Deus, e que essa visão de que Ele conhece o futuro, é um conceito grego.
“Na frente teológica, afirmei e continuo a afirmar que o futuro não está pronto. Se inexiste, Deus, em sua onisciência, desconhece o futuro como realidade já acontecida. Repito: o futuro é uma construção humana e as alternativas inevitáveis podem ser mudadas com nossas decisões. Disse, e ainda repito: a opção de conhecer a Deus como onipotência é grega. Advogo que o atributo essencial de Deus repousa numa afirmação joanina: Deus é amor. Sendo assim, sai de qualquer relacionamento dele com a humanidade a palavra poder. Quem ama jamais controla”, declarou.
Em 2011, Ricardo Gondim concedeu uma entrevista ao jornal O Povo e afirmou que a hipótese de Deus ser soberano atribuiria responsabilidade a Ele pelo “orgasmo do pedófilo”. Nessa mesma entrevista, o pastor da Igreja Betesda defendeu a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Agora, mais radical, esses dois temas continuam sendo explorados por Gondim para justificar sua militância político-ideológica de esquerda.
Em sua conta no Instagram, o líder religioso afirmou que “o futuro não está pronto” e justificou sua visão sobre a Bíblia dizendo que “Deus é amor” e “quem ama jamais controla”.