Centenas de estudantes da Asbury University, em Wilmore, Kentucky, Estados Unidos, se reúnem em oração ininterrupta há mais de uma semana. O clamor já dura mais de 140 horas. O local é o mesmo quando, no mês de fevereiro de 1970, ocorreu um grande avivamento entre os universitários norte-americanos. A história, que ultrapassa gerações, tem influenciado a igreja.
O culto, que faz parte da rotina da Asbury University, teve início na manhã de quarta-feira (8). Alexandra Presta, aluna e editora do jornal do campus The Collegian, afirmou que, após o término da reunião, cerca de 30 alunos permaneceram na capela Hughes Auditorium. Professores, líderes da igreja local e alunos do seminário chegaram, E, assim, um grande evento de quebrantamento e louvor ao Senhor foi iniciado.
“Desde então, não parou. Tem sido uma mistura de adoração, testemunho, oração, confissão, silêncio”, relatou Alessandra, que chamou o acontecimento de “uma experiência plena do Espírito Santo”. Ela divulgou ainda que mais de mil pessoas desde a quarta-feira. Alguns foram embora e retornaram mais tarde. Já outros dormiram “dormiram no chão e louvaram a Deus sem parar”.
No sábado (11), Eric Allen, líder da equipe de missões da Convenção Batista de Kentucky, compareceu ao culto. De acordo com ele, o que está acontecendo na Asbury University é um avivamento genuíno.
“Sherry (esposa de Allen) e eu estávamos lá apenas alguns minutos cantando, quando nós dois ficamos emocionados e em lágrimas porque a presença de Deus era tão real naquele lugar. Pudemos sentir isso. Houve louvor e adoração genuínos. Tudo apontava para Deus e era muito centrado em Cristo”, detalhou Eric, em entrevista à Baptist Press.
Ele afirmou ainda que havia liberdade do Espírito no encontro, mas também ordem. “Uma das coisas que notei foi que havia espontaneidade e ordem no que estava acontecendo. Não era um tipo de ordem sufocante ou restritiva, porque também havia liberdade para as pessoas testemunharem, cantarem ou orarem, e a liberdade nunca era selvagem ou sem ordem”, afirmou e continuou: “As pessoas têm fome de ver Deus em ação, e acho que é isso que atrai as multidões. Elas querem ver Deus fazer algo grande em nossas vidas e em nosso meio”.