Governo Lula ignora evangélicos, mas se reuniu com Aliança GBTI+
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Publicado em 19/05/2023

Desde que assumiu a presidência da República em janeiro de 2023, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva ainda não recebeu nenhum representante da comunidade evangélica brasileira, o que tem gerado críticas de lideranças religiosas desse segmento.

Contrastando com essa falta de encontros com líderes evangélicos, no dia 31 de janeiro deste ano, o vice-presidente Geraldo Alckmin reuniu-se com representantes da Aliança Nacional LGBTI+, uma organização civil pluripartidária e sem fins lucrativos, que atua na defesa dos direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais.

A falta de diálogo do governo com os evangélicos tem sido motivo de críticas por parte de alguns representantes da comunidade. Eles afirmam sentir-se negligenciados, apontando que o encontro de Alckmin com a Aliança Nacional LGBTI+ ressalta a preferência do governo em estabelecer diálogos com outras comunidades, enquanto os evangélicos parecem ser deixados de lado.

No entanto, há quem defenda a postura do governo, argumentando que o Brasil é um Estado laico e que, portanto, não deve favorecer ou privilegiar nenhum grupo religioso em suas políticas públicas ou decisões governamentais.

Defensores dessa visão argumentam que a separação entre Estado e Igreja é fundamental para garantir a liberdade religiosa e evitar a influência indevida de grupos religiosos na política.

O debate acerca da representatividade de diferentes grupos na gestão Lula é mais um sinal da pluralidade da sociedade brasileira e dos desafios que o governo enfrenta para equilibrar as demandas de diferentes setores da população. O diálogo aberto e contínuo com todos os segmentos da sociedade é uma estratégia chave para a construção de políticas inclusivas e representativas.

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