Arqueólogos descobrem recibo que data do Segundo Templo, em Jerusalém
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Publicado em 22/05/2023

Arqueólogos em Jerusalém fizeram uma descoberta fascinante: um recibo de 2.000 anos do período do Segundo Templo. A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou a emocionante revelação.

De acordo com o Jerusalém Post, o recibo, um fragmento de pedra, contém uma inscrição em sete linhas, com letras e números hebraicos, que foram parcialmente preservados.

Um dos nomes mencionados nas linhas é Shimon. Além disso, há uma sequência de números nas letras hebraicas mem (abreviação de ma’ot, que significa dinheiro) e resh (abreviação de reva’im, que significa moedas).

Essa descoberta histórica foi feita na Estrada de Peregrinação, que conecta a Cidade de Davi ao Monte do Templo, e revela a agitada vida comercial em Israel durante os tempos bíblicos.

De acordo com o The Jerusalem Post, nos tempos antigos, a Estrada de Peregrinação levava da Piscina de Siloé ao Monte do Templo. Durante os festivais de Páscoa, Sucot e Shavuot, os judeus se purificavam na piscina e então percorriam essa estrada em direção ao Segundo Templo.

Os arqueólogos enfatizam que essa rota era um centro comercial movimentado, com lojas e vendedores ao longo do caminho vendendo uma variedade de produtos, como temperos, comida e gado.

Evidências desse intenso comércio na Estrada de Peregrinação têm sido encontradas durante escavações, e os arqueólogos da Cidade de Davi estão buscando reconstruir algumas dessas lojas para que os turistas possam apreciá-las no futuro.

Eli Escusido, diretor-geral da Autoridade de Antiguidades de Israel, destaca a importância dessa descoberta para entender a centralidade dessa estrada mesmo durante o período do Segundo Templo. Ele afirma: “Não é uma coincidência que muitas descobertas reveladas nas escavações tragam à luz a importância dessa estrada.”

Amichai Eliyahu, ministro do Patrimônio, também comentou sobre a descoberta arqueológica, afirmando que ela revela outro aspecto da vida judaica na cidade há dois milênios.

Essa descoberta proporciona uma fascinante visão da vida cotidiana e do comércio durante os tempos bíblicos, adicionando uma nova camada de compreensão ao rico patrimônio histórico de Jerusalém.

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