Filósofa de esquerda expõe autoritarismo e defende taxação e fechamento de igrejas
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Publicado em 13/06/2023

A filósofa de esquerda Márcia Tiburi, que já foi candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), chamou atenção ao fazer um comentário defendendo o fechamento de igrejas, segundo ela, que seriam “de mercado”.

A declaração da filósofa que também é feminista se deu em uma entrevista concedida ao portal UOL, no mês passado, conduzida pela jornalista Fabíola Cidral e com a participação dos colunistas Teles Faria e Milly Lacombe.

Na ocasião, Tiburi também criticou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o chamando de “fascista”, bem como todos os seus apoiadores, alegando que eles teriam perdido a capacidade de “pensar”, e que por isso seriam como “espantalhos”.

Na sequência, a filósofa de esquerda passou a expor uma visão autoritária sobre a atuação das igrejas pentecostais/neopentecostais no Brasil, chegando a tratar com ignorância o dom de línguas ao comentar sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Tiburi se referiu ao dom de línguas como “fala esquisita” e em “língua que não existe”, atacando Michelle Bolsonaro com xingamentos como “mistificadora” e “se fazer de sonsa”, acusando a ex-primeira-dama de instrumentalizar a religião para conseguir apoio.

Fechar igrejas

Ainda no contexto de críticas aos evangélicos, a filósofa de esquerda também atacou pastores chamados por ela de “mistificadores” e defendeu o fechamento das “igrejas de mercado”, aparentemente em alusão a denominações como a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

Não é a primeira vez que Marcia Tiburi se volta com autoritarismo contra pastores e igrejas neopentecostais. Em um artigo publicado em outubro passado, por exemplo, em sua coluna no blog esquerdista Brasil247, ela já havia utilizado o mesmo tom contra este segmento.

“As atuais igrejas neopentecostais funcionam justamente como o mais vil mercado, mas também como movimentos e partidos, e não visam o exercício da religião pura e simples, mas a lavagem cerebral, a saber, processos linguísticos para a dominação de mentes e corpos de seus adeptos”, escreveu a filósofa. 

https://twitter.com/UOLNoticias/status/1656724187715608576

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