O filme Barbie entrou no radar de um time de especialistas cristãos em cinema, que estão aconselhando os pais a não levarem os filhos para assistir o longa-metragem de comédia nos cinemas por conta de seu conteúdo.

“Aviso: não leve sua filha para assistir Barbie”, diz o aviso no Movieguide, um portal fundado por Ted Baehr, um crítico de cinema, e sua esposa, Lili Baehr. O filme, sobre a linha de bonecas, é mais um a ecoar os temas da agenda progressista.

Os especialistas pontuam que, por conta da classificação indicativa de 13 anos nos EUA (no Brasil, o filme é recomendado para crianças a partir dos 12 anos), muitos pais acreditam tratar-se de um filme infantil, mas irão deparar-se com muito conteúdo adulto, incluindo temas LGBT.

Barbie, diz o Movieguide, “esquece seu público principal de famílias e crianças enquanto atende a adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.

“Eles tinham um mercado e uma audiência integrados para essa franquia que ignoraram completamente. Milhões de famílias teriam ido aos cinemas e comprado ingressos, mas, em vez disso, a Mattel optou por atender a uma pequena porcentagem da população que provou repetidamente abandonar as bilheterias. Os 40 anos de pesquisa do Movieguide indicam que isso simplesmente não é verdade, e a Mattel cometeu um erro grave”, acrescentou o Movieguide.

Valores “familiares e bíblicos” continuam sendo os maiores atrativos para a maioria da população, destacaram os críticos de cinema: “Mesmo os filmes de desenhos animados da Barbie promovem redenção, compaixão, trabalho em equipe, gentileza com estranhos, autossacrifício e muito mais”, avaliou o portal.

Ted e Lili Baehr finalizam seu alerta pontuando que “os pais confiam na marca e é por isso que devem saber a verdade sobre o próximo filme”, que estreia no Brasil no próximo dia 20 de julho.

Alerta para Nárnia

A diretora de Barbie, Greta Gerwig, foi escolhida como roteirista e diretora dos novos filmes de As Crônicas de Nárnia, que estão sendo produzidos pela Netflix.

Em entrevista concedida anteriormente, Greta afirmou que a presença de temas LGBT no filme Barbie era indispensável: “Não poderíamos ter contado essa história sem trazer a comunidade LGBTQ+, e era importante representarmos a diversidade que a Mattel criou com todas as diferentes Barbies e Kens que existem hoje”, disse a cineasta, de acordo com informações do portal Christian Headlines.