Pelo menos 700 israelenses foram mortos e outros 1.000 ficaram feridos em um ataque perpetrado por terroristas palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica. A maioria das vítimas israelenses são civis. Além disso, mais de 30 israelenses foram feitos reféns e levados de volta à Faixa de Gaza pelos terroristas. Entre os reféns e vítimas estão mulheres judias, crianças e idosos, bem como cidadãos norte-americanos.

De acordo com CBN News, ao longo da fronteira norte de Israel, o Hezbollah, apoiado pelo Irã, também entrou na guerra, disparando dezenas de foguetes e projéteis contra Israel. No entanto, esse front de batalha parece ter se acalmado à medida que Israel concentra seus esforços em Gaza, que é a sede do grupo terrorista Hamas apoiado pelo Irã.

“Cidadãos de Israel, estamos em guerra, não em uma operação ou em rodadas, mas em uma guerra. Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa e assassino contra o Estado de Israel e seus cidadãos. Estamos nisso desde as primeiras horas da manhã”, anunciou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu após os israelenses acordarem sob ataques aéreos, terrestres e marítimos.

Nesse sentido, no início do sábado(07), sirenes soaram enquanto milhares de foguetes disparados da Faixa de Gaza tentavam atingir o Estado judeu, e os israelenses correram para abrigos antiaéreos. Até a noite, os terroristas de Gaza haviam lançado cerca de 3.000 foguetes contra Israel.  Ao mesmo tempo, uma ofensiva combinada incluiu caminhões com terroristas armados pela fronteira sul de Israel por terra, pelo ar e outros pelo mar.

“Convoquei os líderes do estabelecimento de segurança e ordenei, em primeiro lugar, que evacuassem as comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo feito no momento. Ao mesmo tempo, ordenei uma extensa mobilização de reservas e que respondamos de uma maneira que o inimigo não conhecia. O inimigo pagará um preço sem precedentes. Estamos em guerra, e vamos vencê-la”, disse Netanyahu.

Alguns relatos indicam que áreas caíram sob completo controle do Hamas. À noite, as Forças de Defesa de Israel (IDF) ainda estavam combatendo terroristas em 22 locais dentro de Israel.  Muitos dos foguetes foram interceptados pelo sistema antifoguetes Iron Dome de Israel. No entanto, há relatos de foguetes que atingiram áreas habitadas. Muitas pessoas também foram levadas como reféns.

No final da manhã, o combate estava ocorrendo em duas bases das IDF e em várias comunidades do sul de Israel, com moradores trancados em suas casas enquanto o combate ocorria ao seu redor. Segundo o porta-voz militar, tenente-coronel Richard Hecht, Israel lançou a Operação Espadas de Ferro. Ele disse que Israel também estava preparado na fronteira norte no caso de um ataque vindo do norte.

Por fim, o ataque ocorre no final do feriado bíblico de Sucot. Conhecido como Simchat Torá, é o dia em que o povo judeu celebra a Palavra de Deus. Também ocorre um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur de 1973, quando Israel foi pego de surpresa por um ataque massivo de uma coalizão árabe.