As previsões meteorológicas alarmantes para o Rio Grande do Sul despertaram um chamado urgente à ação espiritual por parte do pastor Daniel Fich, da Assembleia de Deus de Lajeado. O líder cristão convocou os crentes a se unirem em jejum e oração diante das consequências trágicas das enchentes.

Em suas palavras, Fich destacou a importância de discernir o aspecto espiritual da crise e enfatizou a necessidade de arrependimento coletivo como uma resposta às calamidades iminentes. “Queridos irmãos, esta situação não é apenas um desastre climático. Nós estamos em uma guerra espiritual”, alertou o líder gaúcho.

“Existem notícias avassaladoras chegando, e aquele que é espiritual precisa discernir o mundo espiritual. Existe cheiro de morte, existe opressão pelas ruas, mas nós servimos a um Deus que é maior do que todas essas coisas”, continuou.

Ele invocou a história de Ester, exortando os cristãos gaúchos a se voltarem para Deus em arrependimento e clamor pela proteção divina sobre suas vidas e comunidades.

“Eu te convido a entrarmos num jejum como Ester, em arrependimento, clamando pela nossa cidade, pelo nosso estado, pelas nossas casas, pela nossa vida e família”, declarou.

O pastor ressaltou que o verdadeiro jejum desejado por Deus não é apenas uma abstenção de alimentos, mas sim uma expressão de coração quebrantado e uma ação de compaixão e justiça para com os necessitados. Ele enfatizou que o arrependimento genuíno pode ser o catalisador de um avivamento espiritual que traga esperança e salvação para o povo do Rio Grande do Sul.

A situação de Lajeado, onde a Assembleia de Deus enfrenta a devastação pelo segundo ano consecutivo, serve como um lembrete vívido da urgência da intervenção divina e da solidariedade cristã diante das adversidades. Enquanto a cidade enfrenta as águas tumultuosas do Rio Taquari mais uma vez, o clamor por misericórdia e proteção ecoa das igrejas e lares, alimentado pela fé na promessa do livramento divino.